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Salsa sobre os jogos da PAX East 2017


Segue uma lista com os nomes dos jogos mais chamativos da PAX East 2017 em ordem alfabética. Assim vocês podem procurar mais a respeito de cada um deles. Muitos dos jogos listados já foram mencionados ou mesmo mostrados aqui no canal e não são novidade para os seguidores mais atentos. Muitos já se encontram no Steam, porém sem preço (URLs nos nomes de cada título).

Antes de mais nada, quero apontar uma coisa importante. Fiquem de olho na Adult Swim Games, os caras estão engolindo o mundo dos jogos. Eles estão se tornando uma distribuidora de sucesso e tudo isso começou lá atrás com Robot Unicorn Attack. Em anos anteriores eles impressionaram, e agora a coisa está ficando séria. Aqui estão os jogos que eles mostraram nesta PAX East, não é bobeira não: Battle Chef Brigade (que infelizmente não vai sair para PC), Katana Zero, Kingsway e Rain World. Só parada maneira!


Rocket League deixou todos de boca aberta quando a Psyonix finalmente conseguiram colocar vôlei no jogo. Segundo os desenvolvedores uma partida regular seria muito chata, então eles fizeram o que?! Pegaram uma ideia parecida com "5 cortes" e no resultado final você precisa cortar o maior número de vezes com o objetivo de quebrar o chão e atravessar a bola!


Mas agora sim, vejamos:


Se você gostou de For Honor e também é fã de chopsocky então é bom ficar de olho em Absolver. Nesse jogo você é um Prospect um grupo de pessoas escolhidas para usar uma máscara e disputar uma posição entre a elite dos Absolvers. Duelos e amizades vão se formar na jogabilidade online que inclui combate de fluidez livre.


Aftercharge

A premissa deste jogo é bem simples, invencíveis versus invisíveis. Ou você joga com cientistas super poderosos e indestrutíveis (Guards) ou com robôs furtivos (Workonics). Os combates são 3v3 e o guardas precisam proteger um extrator de energia que acumula pontos para a equipe enquanto que os robôs tentam destruí-lo.


The Artful Escape of Francis Vendetti

Inicialmente mostrado na PAX Australia ano passado, este jogo de ação e aventura tem um visual bem peculiar e uma história mais tresloucada ainda. Johnny Galvatron, criador do jogo, dizia a mesma coisa para todos que queriam uma descrição: “é como se o David Bowie fosse para o espaço e voltasse como Ziggy Stardust. É isso.”




Away é uma aventura colorida, bonita e primeira pessoa que envolve negociação e ação. O jogo também conta com elementos rogue-like – quem não tem hoje em dia? São várias fases, caminhos e personagens para recrutar. Todos os personagens podem ser jogados em primeira pessoa e cabe a você descobrir como convencê-los a entrarem na sua equipe. Away foi desenvolvido por Aurelien Regard, equipe de uma única pessoa que também foi responsável pelo jogo de corrida The Next Penelope.



Já mencionado ano passado aqui no canal, este título entrou em acesso antecipado hoje, mas não deveria ser tão menosprezado (a piada com underdog em inglês funcionou tão bem na minha cabeça... poxa, que desperdício) como foi em 2014 e que resultou na falha de seu primeiro Kickstarter. O jogo possui uma demo disponível e portanto vou deixar que você mesmo descubra a premissa deste "metroidbrawler 2D"... mais um subgênero.


Mais um título diretamente do Kickstarter (janeiro de 2016) que está chegando em breve. Se você gosta de clássicos como Shining Force, Tactics Ogre e Final Fantasy Tactics, além de jogos de carta como Magic: The Gathering provavelmente vai curtir Children of Zodiarcs. É um jogo tático single-player com cartas colecionáveis e criação de dados. Muito bem feito e que recentemente foi apadrinhado pela Square Enix Collective.


Só um instante, você disse JRPG sci-fi com espionagem? Eeeeita! Por um momento meu lóbulo occipital parecia me enviar informações que julgariam a procedência deste jogo como RPG Maker. No entanto, quando você tem itens que recarregam a cada encontro, hyper mode, habilidades que precisam ser recarregada MANUALMENTE a cada vez que os personagens descansam, combos, etc. Aí sim eu vejo inovação e ouso dizer estratégia, características pouco vistas nos RPGs por turno da atualidade.


The Darwin Project


Provavelmente um dos jogos mais maneiros desta PAX e assim como muitos dos outros, um título que já havia sido mencionado ano passado. Para quem estava antenado, não é novidade, mas o jogo encontra-se com lista de espera para o beta e eu se fosse você não perdia tempo. Criado pela Phoenix Labs, estúdio indie formado por ex-funcionários da Bioware, Blizzard, Capcom, e Riot, Dauntless coloca você e outros jogadores no papel de caçadores de monstros num mundo hiperfantástico medieval. Ele chega ainda este ano, será gratuito e cooperativo.


Tente dizer Dead Cells e depois Dark Souls seguido e você vai perceber uma certa semelhança na sonoridade. É proposital, no jogo você coleta células deixadas pelos inimigos que servem como moeda para aquisição de itens. O jogo se identifica como um "roguevania", aí meu Deus... o ser humano adora subcategorias, não canso de dizer. Mas o que mais impressiona do jogo são as animações, o visual retrô combinado com as capacidades da tecnologia atual são de deixar o queixo caído.


Agora imaginem L4D, Killing Floor e PayDay com alienígenas! Em Earthfall, você e outros três jogadores precisam sobreviver num mundo que foi invadido por uma praga alienígenas que pegou carona num meteoro e decidiu estacionar aqui na Terra. Impressão de armas, fortificação de território, e inimigos imprevisíveis. É, o fim do mundo chegou e quatro pessoas parecem ser a única salvação. E sinceramente qualquer jogo que descreve seu combate como Contatos Imediatos do Grau Brutal merece a minha atenção.


Eu não vou comparar este jogo com aquele jogo que todos comparam só porque os ocidentais ainda não se acostumaram com jogos difíceis. Para os amantes de RPGs de ação da atualidade como Diablo 3, porém com uma temática nórdica, Eitr chega trazendo pixelart sangrenta e muita melancolia. Mesmo com o visual retrô, o jogo conta com mecânicas modernas como golpes sequenciais e movimentação errática (Furi, Hyper Light Drifter) e uma progressão que mais parece que botaram um cassino no nível de dificuldade: bônus pequenos e permanentes ou poderosos e que desaparecem quando você morre.


A essa altura você deve estar pensando: "Nossa, quantos jogos de RPG!" É meu amigo, se você veio aqui procurar o novo FIFA ou o próximo Call of Duty, sinto muito, página errada. Mas vamos lá, For The King é um jogo cooperativo com ilustração low poly (um termo que para os padrões de hoje parece mais um eufemismo).


Não há muito o que dizer desta nova versão de Hand of Fate, o combate do jogo foi melhorado e agora existem companheiros que ajudam o jogador nas batalhas. Fora isso HoF 2 continua bebendo da mesma fonte do original. É aquele lance, não se mexe em time que tá ganhando, mas seria legal marcar mais gols dessa vez.


Sem texto ou diálogo, Hob é o novo jogo da Runic Games, a mesma desenvolvedora de Torchlight. O jogo lembra em parte Zelda devido a quantidade de quebra-cabeças que precisam ser resolvidos utilizando objetos do ambiente, alavancas, botões, etc. O mundo é aberto, mas até aí Darksiders 2 também era. Eu confesso que não fiquei muito empolgado e eu ainda preciso experimentar mais do jogo para saber dizer se realmente vai emplacar.


Esse é um daqueles jogos que você olha, acha o visual bonito e não dá nada para as mecânicas dele quando o desenvolvedor te diz "ah, você pode combinar magias para gerar novos efeitos". Você fica chocado mesmo quando o desenvolvedor te diz logo em seguida: "são tantas combinações que nem eu mesmo sei todas". Agora você fica abismado mesmo quando o mesmo desenvolvedor te diz "e a história foi escrita por Ed Greenwood". É... pois é... Aquele bom velhinho, aquele que já era velhinho quando você era novinho! Então, ele mesmo que escreveu fucking Forgotten Realms, aquele mundo que serviu de base para Baldur's Gate e uns outros trocentos livros de fantasia!


Voltando aos invasores alienígenas (e desta vez robóticos), Mothergunship é um jogo que junta a chuva de balas com a precisão e jogabilidade do tiro em primeira pessoa. Além do mais, este título conta com um dos sistemas de criação de armas mais ambiciosos que eu já vi neste gênero. Criado pela Terrible Posture Games, o mesmo criador de Tower of Guns, vale a pena ficar de olhos abertos para este lançamento.


Como já demonstrei Mr. Shifty este ano, a proposta do jogo é uma mistura de X-men com Hotline Miami. Você é o Noturno e pode se teleportar pelo cenário e eliminar os inimigos. Cada andar é uma fase e você vai subindo até o topo para eliminar o chefe criminoso. As mecânicas tornam o jogo bem desafiante sem a frustração repetitiva de Hotline Miami.


O que acontece quando você tem as habilidades do Demolidor, não sabe lutar e não é homem? Perception. Pronto. Próximo jogo. Brincadeira, é claro que é importante lembrar que trata-se de um jogo de terror e que como qualquer jogo do gênero espera-se ter alguns desafios de quebra-cabeças e não apenas sustinhos.


Pyre é um jogo de RPG dos mesmos criadores de Bastion e Transistor (Supergiant Games). Nele você controla um grupo de exilados viajando pelo mundo de um jeito similar a Banner Saga/Oregon Trail e enfrentando outros exilados em rituais místicos que fazem o jogo lembrar claramente uma partida de basquete. Os gráficos e o áudio são muito bem feitos como era de se esperar de um título desta empresa e recentemente foi anunciada a inclusão de um modo versus para que você possa desafiar seus amigos.


Raid World War II

Dos criadores de PayDay chega PayDay: Segunda Guerra Mundial com os direitos de Bastardos Inglórios. É claro que não existe tal parceria e não esse não é o nome oficial, mas essa é uma ótima descrição para a temática do jogo. Quatro membros de um equipe de mercenários tentando roubar o ouro nazista e sabotar seus planos.


Refactor usa a física para com seus elmentos de plataforma tirar mecânicas já vistas em outros metroidvanias. Neste jogo o mundo é o próprio quebra-cabeças e você precisa literalmente virar o mundo inteiro para reorganizar o mapa e fazer o seu próprio caminho para completar o jogo.


Um jogo em que você controla a serpente Noodle e simula os movimentos reais do réptil, mas que ao mesmo tempo conta com a ajuda de um beija-flor chamado Doodle para poder carregar a cobrinha pelo cenário sempre que apenas rastejar não seja o ideal. O título ainda conta com música de David Wise que trabalha até hoje para a Rare e que ficou famoso pelo seus trabalhos na série Donkey Kong Country.


Sprint Vector

O que eu posso dizer sobre Sprint Vector é que ele é um jogo de realidade virtual, como nós estamos no Brasil e isso foge da nossa "realidade", eu também vou fugir deste jogo. Sorry. De qualquer forma segue o teaser trailer para você saber mais a respeito.


Se você ficou embasbacado com as animações e o traço de Jotun, então se segura porque vem aí mais um jogo dos mesmos criadores e que só de ver outras pessoas jogando já impressiona. É o tipo de jogo que você consegue com facilidade identificar o chefe da fase na tela do fim de um corredor cheio de gente passando. Alias, de longe qualquer um diria que era Jotun 2.


Super cloudbuilt é a versão remasterizada do original Cloudbuilt, um jogo que não chamou muita atenção mesmo com sua proposta ousada. Com ação em plataforma e velocidade, ele vai lembrar Mirror's Edge e talvez um pouco de Streamline pois é em terceira pessoa e você pode deslizar nas parede por um longo tempo. É possível até mesmo criar seus próprios cenários para compartilhar com a comunidade. Nesta edição você conta com movimentação mais radical ainda e que promete dar uma sobrevida ao jogo.


Super Rude Bear Resurrection

Um jogo que impressionou bastante na Ludum Dare 28 e acabou arrematando o prêmio de inovação do ano. A primeira vista não me pareceu tão incrível quando vivemos num mundo em que Super Meat Boy, I Wanna Be The Guy e Out There Somewhere já fizeram plataformas com puzzle. Agora a ficha cai mesmo quando o ursinho começa a usar os corpos das tentativas anteriores como ferramentas para atravessar o cenário. Isso sim é inovação.


Save the best for last. Claro que o fato de estar em ordem alfabética não teve qualquer influencia!. Yooka-Laylee parece executar muito bem aquilo que um certo desenvolvedor brasileiro que não merece ser mencionado tentou fazer, porém sem escrúpulos. Trata-se de uma homenagem a jogos de aventura nos moldes de Banjo-Kazooie e que inclusive terá um filtro shader N64 para simular o gráfico do console no qual BK foi lançado. Alias, até o nome é uma brincadeira, já que Banjo é um instrumento musical e Yooka-Laylee é um trocadilho com Ukulele, que é um instrumento também. O maior financiamento coletivo do Reino Unido, com mais de 2 milhões de libras, o jogo passou o antigo recordista que era Elite: Dangerous. Yooka-Laylee será lançado no dia 11 de abril.


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